Filipe Rodrigues da Silveira, coordenador do Projeto e Ada de Luca, Secretária de Justiça e Cidadania do Estado de Santa Catarina |
Malharia
será instalada dentro do complexo penitenciário de Florianópolis
Em aproximadamente
15 dias, 10 reeducandas do regime semiaberto do Presídio Feminino da Capital
começam a trabalhar na costura de camisetas em uma malharia que será instalada
dentro do complexo da Agronômica. O convênio foi assinado nesta quarta-feira,
22, entre a secretária de Estado da Justiça e Cidadania, Ada De Luca, e a
empresa Malharia Social.
“Este é um convênio
bem diferenciado. A reeducanda recebe um certificado, que ajuda na qualificação
e na reinserção no mercado de trabalho, e ainda terá a oportunidade de fazer
cursos profissionalizantes na área de moda”, destaca a secretária da justiça,
Ada De Luca.
Nas três primeiras
semanas elas terão um treinamento inicial com instrutores de cursos de moda e
design de faculdades da Grande Florianópolis. O trabalho inicial será apenas de
costura mas futuramente elas também farão corte e serigrafia,” explica o
proprietário da empresa Filipe Rodrigues da Silveira.
O instituto
Com Viver ainda dará acompanhamento psicológico e outra faculdade da
região ainda prestará assessoria jurídica para as reeducandas que irão
trabalhar no projeto.
As detentas irão
receber um salário mínimo por oito horas de trabalho, conforme prevê a Lei de
Execuções Penais (LEP), e a seleção será feita pela própria direção do
presídio, que hoje abriga um total de 120 reeducandas.