quinta-feira, 3 de julho de 2014

Camisetas do GOVERNO NOTA 10

Os participantes do Governo Nota 10 do mestrado de Administração da UDESC fizeram camisetas para poder representar ainda melhor este projeto.

Fizemos nossa linda camisa na Malharia Social da Penitenciaria da Capital. A Penitenciaria também conta com uma estamparia, que fez a estampa de nossa camisa.


Já conhece o projeto? Você pode saber mais neste vídeo:
https://www.youtube.com/watch?v=7GZbD5rEmHk
Facebook: https://www.facebook.com/malhariasocial
Blog: http://malhariasocial.blogspot.com.br/

Acompanhem Governo Nota 10:
https://www.facebook.com/governonota10
Twitter: @Governo10
Avaaz: http://www.governonota10.vai.la

Publicada no link: http://governonota10.blogspot.com.br/2014/05/camisas-do-governos-nota-10.html

quarta-feira, 23 de abril de 2014

Atualização do Blog

Olá, amigas e amigos.

Por alguns motivos, ficamos algum tempo sem atualizar nosso blog, algumas pessoas já entraram em contato conosco pensando que nosso Projeto está parado ou tinha terminado em virtude de falta de atualização do Blog.

Informamos que nosso Projeto está em pleno funcionamento e que estamos voltando a ativar/atualizar nosso blog.

Para informações mais atualizadas, visitem nossa página no facebook:   https://www.facebook.com/malhariasocial

Obrigado a todos.

Abraços.

Equipe Malharia Social.

quinta-feira, 8 de agosto de 2013

Detentas do presídio feminino recebem certificado de Corte e Costura
Sete detentas do regime fechado do Presídio Feminino da Capital receberam nesta segunda-feira (5) certificado do curso auxiliar de Costura realizado em parceria com o Senac (Serviço Nacional da Indústria) e já foram contratadas para trabalhar na empresa Malharia Social.

“Além de receberem um certificado, que irá auxiliar na reinserção no mercado de trabalho, elas poderão colocar em prática o que aprenderam, isto é muito importante para que se sintam valorizadas”, destaca a secretária de Estado da Justiça e Cidadania, Ada De Luca, que participou da cerimônia junto com diretor do Deap (Departamento de Administração Prisional), Leandro Antônio Soares e Lima.
 
  pre_fem_corte_e_costura.jpg

O curso, com carga horária de 160 horas, foi previsto e idealizado pelo projeto Malharia Social, que já desenvolve atividades no presídio feminino há cerca de um ano e é coordenado pelo empresário Filipe Rodrigues da Silveira. Por meio de um convênio assinado com a secretaria da justiça o projeto ainda prevê a realização de cursos profissionalizantes na área de moda. 

Ainda participaram da cerimônia a gerente da unidade, Bianca Calil Petri e o representante do Senac, Wallace Eduardo Mota, além de representantes da faculdade de moda da Udesc (Universidade Estadual de Santa Catarina).


http://www.sjc.sc.gov.br/  acessado em 08/08/2013.

domingo, 21 de julho de 2013

Nosso Projeto tomando proporções nacionais...

Apenas 22% dos presos do sistema penitenciário brasileiro trabalham

  • Índice permanece estagnado há quase uma década. A cada dia trabalhado, o preso ganha um dia a menos de pena

Em Santa Catarina, presa trabalha com costura em empresa anexa ao presídio feminino de Florianópolis
Foto: Sabryna Sartott
Em Santa Catarina, presa trabalha com costura em empresa anexa ao presídio feminino de Florianópolis Sabryna Sartott
RIO — Francisco Paulo Testas Monteiro, o Tuchinha, tem 49 anos, quase metade deles vividos atrás das grades. É tanto tempo que os dedos de uma mão não são suficientes para contar o número de presídios pelos quais ele, ex-chefe do tráfico no Morro da Mangueira, na Zona Norte do Rio, peregrinou. Da primeira vez, foram 17 anos e meio preso. “Direto e sem sair na rua”, como ressalta. Saiu em 2006, ficou solto um ano e sete meses, até voltar para a cadeia por associação ao tráfico.
Tuchinha gravou na memória a data em que deixou para trás os muros da penitenciária disposto a nunca mais voltar ao submundo que o fez entrar lá. O dia 5 de agosto de 2008 é uma espécie de aniversário, quando ele nasceu novamente para a liberdade. Hoje, vive com uma tornozeleira eletrônica. Trabalha no Afroreggae tirando jovens da criminalidade, na qual já fez muitos entrarem. Ele explica a diferença entre a primeira vez que deixou a cadeia e voltou ao crime, e a segunda, em que abdicou das armas:
— Quando saí em 2006, não tive oportunidade nenhuma, por isso fui preso novamente. Se eu tivesse tido em 2006 a oportunidade que tive em 2008, não teria voltado para a prisão.
Essa ausência de oportunidade a que Tuchinha se refere tem escala em um problema anterior: a falta de projetos de ressocialização. Apenas 22% dos presos no sistema penitenciário brasileiro exercem algum tipo de atividade laboral, interna ou externa aos presídios. É um problema em que o país não avança, já que o índice permanece estagnado há quase uma década, período até o qual o Ministério da Justiça tem dados. Informações do Departamento Penitenciário Nacional (Depen), de junho de 2012 e divulgados no fim do ano, mostram que a parcela que se dedica ao estudo é ainda menor: apenas um a cada dez detentos tem aulas.
Além de ser remunerado, o preso tem um dia a menos de pena, a cada três dias trabalhados. No caso do estudo, o condenado tem um dia de pena a menos a cada 12 horas de frequência escolar divididas, no mínimo, em três dias.
Especialistas são unânimes em dizer que o índice sobre trabalho na prisão é ínfimo e que o número revela uma realidade ainda mais dura. Boa parte dos presos incluídos nesta estatística desenvolve atividades que não trazem qualificação ou contribuem para a reinserção no mercado de trabalho.
atividades de baixa empregabilidade
Sem formas de sustentar, a probabilidade de reincidir é grande, ainda que esse não seja o único motivo que contribui para o retorno à criminalidade. Ao oferecer oportunidades de trabalho dentro dos presídios, os estados deveriam pensar nas profissões mais demandadas no mercado e aquelas em que os egressos sofreriam menos preconceito, como aquelas em que não há contato direto com o público.
— Os poucos estabelecimentos prisionais que têm esquemas de trabalho operam com atividades que não estão bombando em oportunidade de emprego. Se você colocar o preso para costurar bolas de futebol, por exemplo, ele sai com pouca sabedoria para participar da sociedade de conhecimento — diz o sociólogo José Pastore, autor do livro “Trabalho para ex-infratores”.
É justamente a preocupação de formar profissionais demandados pelo mercado que move a Malharia Social, que atende a detentas do presídio feminino em Florianópolis, em Santa Catarina.
— Elas passam por todos os processos de produção das camisetas e também a criação e a customização. É importante essa formação, porque é um campo que sempre precisa de mão de obra — diz a professora de costura e estudante de moda Queila de Souza.
Com problemas de saúde, Graziela Zandonai, de 26 anos, começou com o marido a vender cocaína para comprar os medicamentos. Presa, está aprendendo um ofício e voltou a sonhar:
— Devo sair em maio de 2014. Quero ter a minha própria oficina de costura.
Assim como Graziela, 91.759 presos trabalham dentro dos presídios num universo de 508 mil do sistema penitenciário. Outros 20.279 estão em atividade fora das unidades prisionais.
Ex-secretária nacional de Justiça e professora da Unirio, Elizabeth Süssekind conta que a descrença do Estado na recuperação do infrator e a necessidade de encontrar espaço para encaixar mais detentos no sistema fizeram com que ambientes antes usados para atividades laborais fossem transformados em celas improvisadas. Ainda de acordo com ela, as plantas de presídios antigos previam espaços que contribuíam para a ressocialização, ao contrário dos atuais:
— Se a gente identificar ressocialização com trabalho e estudo, que são as ferramentas para a reinserção junto com o contato com a família, os estabelecimentos hoje não contêm isso. Eles sempre têm que ter algum equipamento local para trabalho, mas é tão restrito, pequeno e desequipado que você já vê que não vai servir para aquele fim.
As poucas vagas que têm para trabalhar são disputadas pelos detentos, como relata José Cláudio Piuma, o Gaúcho, ex-chefe de uma facção criminosa do Rio, que passou 28 anos preso em regime fechado, entre idas e vindas.
— Você tem numa unidade mil presos e só tem trabalho para cem. Às vezes, é um trabalho que só te ajuda ali dentro, do lado de fora não te ajuda muito — diz ele, que hoje cumpre regime semiaberto e cursa a 8ª série do ensino fundamental.
A falta de qualificação é agravada com o preconceito que o ex-preso sofre no mercado de trabalho. Alguns estados até sancionaram leis em que obrigam empresas que prestam serviços ao governo a contratar egressos do sistema prisional. No Rio, a reserva de vagas chega a 5%. Instituições como o Afroreggae e a Fundação Santa Cabrini, que trabalham no acolhimento de ex-presidiários, começam a montar seus bancos de dados para indicar essa mão de obra.
O Ministério da Justiça informou que foram destinados à reintegração social, em recursos do Fundo Penitenciário Nacional (Funpen), R$ 4,5 milhões no ano passado. A pasta tem feito parcerias com outros ministérios para que as ações de ressocialização não fiquem restritas às verbas do Funpen.
Enquanto isso, quem conseguiu se reinserir no mercado de trabalho conta como um emprego muda a vida:
— Fico feliz com pequenas coisas que para a maioria é uma besteira, mas que para mim, aos 44 anos, é muito. É um mundo eu ter um cartão de crédito. E ter CPF, então? — diz Roseli dos Santos Costa, ex-traficante que cumpre regime semiaberto e trabalha como recepcionista.
Luiz Carlos Oliveira da Costa, de 47 anos, entrou para o crime na Favela do Jacarezinho, na Zona Norte. Diz ter a sorte de não ter sido preso, só levado para averiguação. Hoje, convive com ex-detentos e fala sobre sua história:
— É uma vida que eu não quero mais e não desejo para os meus inimigos.

terça-feira, 29 de janeiro de 2013

Início das atividades dia 07/01/2013



     As atividades do Projeto Malharia Social iniciaram oficialmente nesta segunda, dia 07/01/2013, com as reeducandas do regime semiaberto do Presídio Feminino de Florianópolis.
     Iniciamos as atividades com apenas duas internas, em virtude de questões jurídicas, mas gradualmente mais meninas serão liberadas.

sexta-feira, 14 de dezembro de 2012

Fotos da reunião de apresentação do Projeto "Malharia Social" na Comissão de Segurança Pública da Assembleia Legislativa de Santa Catarina.

Foto final com os participantes da reunião.

Visão geral da mesa com todos os participantes.

Sr. Juliano Reghini, ao fundo, representante da Kyly. Sr. Salésio Hemkemeier, ao centro, representante da Welttec. Alexandre Rosa, psicólogo, presidente do Instituto Com Viver, à direita.

Dr. Alexandre Takaschima, Juiz Corregedor do Tribunal de Justiça de Santa Catarina. Ao fundo, Sidnei Dierschnabel, Técnico em Manutenção de Máquinas de Costura da Estácio, Unisul e Udesc.

Sr. Juliano, Sr. Salésio, Alexandre Rosa e Filipe.

À esquerda, Prof. Dra. Neide Schulte, coordenadora do Projeto EcoModa da Udesc. Ao centro, Sr. Maria Alice, coordenadora de cursos do Senac. À direita, Juiz Dr. Alexandre Takaschima.

Dep. Maurício Skudlark.

Dep. Sargento Amauri Soares.

Visão geral da mesa.

Dep. Gilmar Knaesel, Dep. Sargento Soares, Prof. Dra. Neide.

À esquerda, Dr. Alexandre Takaschima. Ao centro, Prof. Me Jorge Dolzan, coordenador da faculdade de Design em Moda da Estácio. À direita, Sidnei Dierschnabel.

Professora Dra. Neide Schulte - EcoModa - UDESC.

Sra. Maria Alice - Coordenadora de Cursos - SENAC - SC.

Alexandre - Instituto Com Viver.

sábado, 8 de dezembro de 2012



Projeto Malharia Social é apresentado à Comissão de Segurança Pública.

05/12/2012 - 12h55min

Professor Felipe Rodrigues, idealizador do projeto "Malharia Social"
O projeto “Malharia Social”, destinado à ressocialização de mulheres detentas, por meio do trabalho em costura e modelagem, foi apresentado aos membros da Comissão de Segurança Pública da Assembleia Legislativa na manhã desta quarta-feira (5). A previsão é que o projeto esteja funcionando a partir de janeiro no Complexo Penitenciário da Capital. A rapidez na implementação do projeto é garantida pelo convênio firmado em 27 de agosto entre Secretaria da Justiça e Cidadania, Malharia Social e Udesc.
De acordo com o idealizador e coordenador do “Malharia Social”, professor Felipe Rodrigues, as presidiárias contarão com 16 máquinas de costura novas, doadas por empresas, e assistência técnica fornecida por universidades parceiras do projeto. O objetivo da ação é promover a ressocialização das internas, diminuindo também a taxa de reincidência em crimes.
“Tem muita gente nos presídios que quer mudar de vida. Nossa intenção é dar uma chance a estas pessoas. Temos certeza absoluta que dará certo”, disse.
Mais de 1,7 mil mulheres estão presas
Atualmente, o estado conta com quase 17 mil detentos, sendo 10% do sexo feminino. Para o juiz Alexandre Takashima, corregedor das Varas de Execuções Penais do Tribunal de Justiça, as parcerias são bem-vindas e podem contribuir para o aprimoramento do sistema prisional.
“Não queremos um sistema prisional isolado. O envolvimento de empresas e da sociedade em geral é uma boa notícia e um exemplo a ser difundido”, disse o magistrado.
Incentivador do projeto, o deputado Gilmar Knaesel (PSDB), presidente da comissão, acrescentou que, com o fechamento das parcerias e a chegada das máquinas, as atividades devem começar assim que as detentas forem liberadas oficialmente para trabalhar. “A expectativa é que isso já se inicie em janeiro”, disse.
Participaram também da reunião os deputados Maurício Eskudlark (PSD) e Sargento Amauri Soares (PDT) e representantes das empresas e universidades associadas ao projeto. (Alexandre Back)

terça-feira, 27 de novembro de 2012

Kyly doa máquinas para o Projeto

A empresa Kyly, de Pomerode - SC, que produz roupas infantis, fez a doação de 17 máquinas para o inicio das atividades em nosso Projeto.

As máquinas chegaram dia 7 de novembro. São todas máquinas profissionais, de excelente qualidade e novas. Elas foram avaliadas por Sidnei, que é técnico em manutenção de máquinas de costura e trabalha com as faculdades de moda da Unisul, Estácio e Udesc. Sidnei ficou surpreso com a alta qualidade das máquinas e disse que são as máquinas "top" do mercado, "Não poderiam ter vindo melhores máquinas que essas, são de excelente marca e qualidade inquestionável", disse.

A doação só foi conseguida graças ao Deputado Gilmar Knaesel, que é Presidente da Comissão de Segurança Pública da Assembleia Legislativa do Estado de Santa Catarina, e desde o começo foi um grande parceiro e apoiador da ideia. Foi ele que intermediou o contato com a Kyly e mostrou-os a seriedade do projeto, conquistando a confiança da empresa.

Nossos mais sinceros e cordiais agradecimentos ao Deputado Gilmar Knaesel e à Kyly, por acreditar e apoiar a construção de uma sociedade mais justa e igualitária e um mundo melhor para as próximas gerações.

Abaixo algumas fotos das máquinas doadas:


























quarta-feira, 3 de outubro de 2012

Será que podemos pensar em fazer aqui em Santa Catarina com roupas produzidas pelas próprias reeducandas ?


03/10/2012 19h05 - Atualizado em 03/10/2012 20h16

Jovem de 23 anos conquista título de




 rainha em presídio de Campo Grande


Ao todo, 12 detentas participaram de concurso de beleza no Irma Zorzi.
Todas desfilaram com trajes moda primavera, de banho e de gala.

Fernando da Mata
Vencedoras Miss Primavera em presídio de Campo Grande MS (Foto: Fernando da Mata/G1 MS)Naywsany Fernandes da Costa (centro) ficou com o título, Gleicy Antunes (esquerda) ficou em segundo e Letícia Alves de Oliveira (direita), em terceiro (Foto: Fernando da Mata/G1 MS)
A campo-grandense Naywsany Fernandes da Costa, de 23 anos, é a mais nova rainha da primavera do presídio feminino Irmã Irma Zorzi, em Campo Grande. A jovem ganhou o título na tarde desta quarta-feira (3) durante etapa do concurso Miss Primavera 2012 na penitenciária. Ao todo, 12 detentas disputaram o posto de mais bela do estabelecimento penal.
Com 1,68 metro de altura e 63 quilos, Naywsany foi presa por roubo há um ano e sete meses. A moça disse ao G1 que ficou muito feliz com a conquista. “Não esperava de jeito nenhum. Acho que do tempo que estou aqui, este é o dia mais feliz”, relatou. Ela recebeu a faixa e a coroa das mãos da Miss Penitenciária MS 2011, Kettryllen Oshiro, de 19 anos.
Vencedora Miss Primavera em presídio de Campo Grande MS (Foto: Fernando da Mata/G1 MS)"Do tempo que estou aqui, é o dia mais feliz", diz
rainha (Foto: Fernando da Mata/G1 MS)
O segundo lugar e o título de princesa da primavera ficou com a catarinense Gleicy Antunes, 22 anos. Letícia Alves dos Santos, que tem 22 anos e nasceu em Campo Grande, ficou em terceiro e com o título de Miss Simpatia.
Todas as concorrentes desfilaram com trajes moda primavera, de banho e de gala. Os jurados avaliaram a desenvoltura na passarela, postura, simpatia e beleza.
Nos intervalos dos desfiles, o público assistiu apresentações do grupo de jazz formado por detentas da unidade penal e também de dançarinos convidados.
A diretora do presídio, Mari Jane Boleti Carrilho, destacou a importância do concurso de beleza para ajudar na mudança de vida das presas.
“Para as internas, serve para elevar a autoestima, o amor próprio e diminuir a insegurança e os sentimentos de abandono e tristeza. Isso ajuda na ressocialização delas”, destacou.
A rainha do Irma Zorzi vai disputar o título estadual de Miss Primavera no mês de novembro com as vencedoras dos outros presídios femininos de Mato Grosso do Sul.

Candidatas Miss Primavera em presídio de Campo Grande MS (Foto: Fernando da Mata/G1 MS)Ao todo, 12 detentas disputaram título de concurso de beleza (Foto: Fernando da Mata/G1 MS)

segunda-feira, 17 de setembro de 2012

Instituto Com Viver


NOTÍCIAS

Alexandre Conviver 007
This photo was taken on 12 de September de 2012 at 21:47 using Canon Canon PowerShot S5 IS
Exposure: 1/8 at f/2.7; Focal Length: 7.5 mm; ISO Speed Rating: ISO 200;

INSTITUTO COM VIVER promove curso de capacitação para professores do Projeto Malharia Social (Presídio Feminino de Florianópolis):


Na última quinta-feira, dia 13 de setembro de 2012, o Instituto Com Viver promoveu o curso de capacitação para professores dos cursos de qualificação profissional que integram o Projeto Malharia Social do Presídio Feminino de Florianópolis. Participaram do curso as alunas de Design de Moda da Faculdade Estácio de Sá e da Universidade do Estado de Santa Catarina – UDESC, assim como os coordenadores do Projeto Malharia Social e membros do Instituto Com Viver.

O encontro teve momentos vivenciais, com trocas de experiências entre profissionais que já atuam há bastante tempo com a população carcerária e outros que nunca tiveram esta oportunidade, e momentos instrutivos, sendo compartilhadas informações sobre a dinâmica prisional e apresentados alguns conceitos a partir de autores consagrados da Criminologia Crítica.
O Projeto Malharia Social deverá ter início efetivo nas próximas semanas. O Instituto Com Viver também é responsável, na parceria, pela intervenção psicológica e social para as presas que participarão dos cursos de qualificação profissional.
Florianópolis, 17.09.2012.

segunda-feira, 27 de agosto de 2012

DETENTAS DO PRESÍDIO FEMININO DA CAPITAL IRÃO TRABALHAR COM CORTE E COSTURA

Filipe Rodrigues da Silveira, coordenador do Projeto e Ada de Luca,  Secretária de Justiça e Cidadania do Estado de Santa Catarina

Malharia será instalada dentro do complexo penitenciário de Florianópolis
Em aproximadamente 15 dias, 10 reeducandas do regime semiaberto do Presídio Feminino da Capital começam a trabalhar na costura de camisetas em uma malharia que será instalada dentro do complexo da Agronômica. O convênio foi assinado nesta quarta-feira, 22, entre a secretária de Estado da Justiça e Cidadania, Ada De Luca, e a empresa Malharia Social.
“Este é um convênio bem diferenciado. A reeducanda recebe um certificado, que ajuda na qualificação e na reinserção no mercado de trabalho, e ainda terá a oportunidade de fazer cursos profissionalizantes na área de moda”, destaca a secretária da justiça, Ada De Luca.
Nas três primeiras semanas elas terão um treinamento inicial com instrutores de cursos de moda e design de faculdades da Grande Florianópolis. O trabalho inicial será apenas de costura mas futuramente elas também farão corte e serigrafia,” explica o proprietário da empresa Filipe Rodrigues da Silveira.
 O instituto Com Viver ainda dará acompanhamento psicológico  e outra faculdade da região ainda prestará assessoria jurídica para as reeducandas que irão trabalhar no projeto.
As detentas irão receber um salário mínimo por oito horas de trabalho, conforme prevê a Lei de Execuções Penais (LEP), e a seleção será feita pela própria direção do presídio, que hoje abriga um total de 120 reeducandas.


terça-feira, 24 de julho de 2012

Reunião com Deputado Gilmar Knaesel para fecharmos parceria.

24/07/2012Segurança Pública
Faculdade Estácio de Sá será uma das parceiras do projeto “Malharia Social”
Segurança Pública


O projeto “Malharia Social”, de autoria do professor Filipe da Silveira, apresentado no último dia 18 de julho pelo presidente da Comissão de Segurança Pública, deputado Gilmar Knaesel (PSDB), voltou a ser pauta na agenda do deputado na manhã de hoje (24).


O projeto que prevê a ressocialização das mulheres detentas do Complexo Penitenciário da capital, através do trabalho continuado de costura e modelagem, contará com a parceria da Faculdade Estácio de Sá.

“A malharia que irá funcionar para as mulheres no Complexo irá virar um projeto de extensão do curso de design e moda da Estácio. Os alunos da faculdade irão qualificar as detentas através de cursos de costura, tendências, história da moda etc, durante os finais de semana”, declarou Filipe.

Para Knaesel, o projeto tem visão de futuro. “Apostamos porque nossa preocupação é com o depois. Sabemos da diferença que pode existir no futuro de uma ex-presidiária sem qualificação e de uma cidadã com certificado, pronta para o mercado de trabalho”, analisa.

O deputado diz que o contato com as empresas que doarão as máquinas para o projeto já está bem encaminhado. “Faremos uma reunião para acertar a entrega das máquinas necessárias nos próximos dias”, disse.

Filipe diz que ficou surpreso com o incentivo político. “Mandei email, mas confesso que não esperava ser recebido, muito menos com tanto imediatismo e receptividade. Estou muito agradecido e quero fazer o necessário para que o projeto para as mulheres detentas possa se concretizar e se transformar num incentivo verdadeiro”, declarou.
 

Fonte: Assessoria de Comunicação deputado Gilmar Knaesel

sábado, 21 de julho de 2012

Dos Gabinetes - Segurança pública - Knaesel destaca alternativa para reinserção de mulheres detentas

18/07/2012 - 16h12min
Dos Gabinetes - Segurança pública - Knaesel destaca alternativa para reinserção de mulheres detentas

Durante reunião da Segurança Pública na manhã de hoje (18), o presidente da Comissão, deputado Gilmar Knaesel (PSDB), apresentou o projeto “Malharia Social”, de autoria do professor Filipe da Silveira, que trabalha com a recuperação de pessoas no Complexo Penitenciário da capital.

Knaesel disse que recebeu pedido para montagem de uma malharia no Presídio Feminino de Florianópolis, que fica no Complexo. “Consideramos esta solicitação um importante meio de resgate social e moral das mulheres que cumprem pena. É uma alternativa otimista para o seu futuro”, afirmou.
Segundo Filipe, estatísticas justificam que a maioria das mulheres entra neste ramo de atividade em função do marido ou companheiro. “Pesquisas mostram que elas não são necessariamente dotadas de caráter delituoso, mas são induzidas para tal. Portanto, acreditamos ser menos difícil recuperar uma mulher nessas condições”, relata.
O projeto prevê diminuir o número de reincidências através do acesso ao trabalho, oportunizando uma vida mais digna e melhorando a auto-estima das mulheres que poderão auxiliar financeiramente seus familiares.
“A falta de oportunidades condena essas mulheres a caírem num círculo vicioso. Vamos partir para uma ação prática junto aos empresários para doação das máquinas necessárias à realização do projeto”, garantiu Knaesel.
O professor diz que a ideia é fazer a doação de máquinas para as egressas que pretendem continuar com esse ramo de trabalho quando saírem do presídio. “Já existe a aprovação do DEAP (Departamento de Administração Prisional), a liberação do local onde funcionará a malharia e a parceria com duas grandes malharias da Grande Florianópolis que farão parceria para terceirizar a produção”, constata Filipe, que também é o coordenador do Projeto.

Luana Schmitt
Assessora de Comunicação (DRT/SC - 01998-JP )
Assembleia Legislativa do Estado de Santa Catarina
Gabinete Deputado Gilmar Knaesel

Segurança Pública


18/07/2012Segurança Pública
Segurança Pública
Knaesel destaca alternativa para reinserção de mulheres detentas
Durante reunião da Segurança Pública na manhã de hoje (18), o presidente da Comissão, deputado Gilmar Knaesel (PSDB), apresentou o projeto “Malharia Social”, de autoria do professor Filipe da Silveira, que trabalha com a recuperação de pessoas no Complexo Penitenciário da capital.

Knaesel disse que recebeu pedido para montagem de uma malharia no Presídio Feminino de Florianópolis, que fica no Complexo. “Consideramos esta solicitação um importante meio de resgate social e moral das mulheres que cumprem pena. É uma alternativa otimista para o seu futuro”, afirmou.

Segundo Filipe, estatísticas justificam que a maioria das mulheres entra neste ramo de atividade em função do marido ou companheiro. “Pesquisas mostram que elas não são necessariamente dotadas de caráter delituoso, mas são induzidas para tal. Portanto, acreditamos ser menos difícil recuperar uma mulher nessas condições”, relata.

O projeto prevê diminuir o número de reincidências através do acesso ao trabalho, oportunizando uma vida mais digna e melhorando a auto-estima das mulheres que poderão auxiliar financeiramente seus familiares.

“A falta de oportunidades condena essas mulheres a caírem num círculo vicioso. Vamos partir para uma ação prática junto aos empresários para doação das máquinas necessárias à realização do projeto”, garantiu Knaesel.

O professor diz que a ideia é fazer a doação de máquinas para as egressas que pretendem continuar com esse ramo de trabalho quando saírem do presídio. “Já existe a aprovação do DEAP (Departamento de Administração Prisional), a liberação do local onde funcionará a malharia e a parceria com duas grandes malharias da Grande Florianópolis que farão parceria para terceirizar a produção”, constata Filipe, que também é o coordenador do Projeto.

Fonte: Assessoria de Comunicação deputado Gilmar Knaesel